sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O ciume também mata..

Ele chega de mansinho
Pé ante pé...
Entra sem avisar
Recolhe as suas asas negras
Acomoda-se ao cantinho
E espera...
Ali fica
Quietinho
Até que um dia...
Cansado de ali estar
E de não ter sido notado
Levanta-se de pé
E o seu grito ecoa no vazio
Estremecendo tudo á volta
Nada mais será como antes
O que era... já não é!
O que seria... não vai ser!
A desconfiança
O receio de perder
A insegurança
O silêncio...
São agora
O grito da revolta...
Mas...
Ainda resta a esperança!
Para que um dia
Não haja lugar para a vingança...

Nenhum comentário:

Postar um comentário